domingo, 28 de julho de 2013

APRENDER A ESCREVER É APRENDER A PENSAR.


Desde que se aprende a pensar, a como associar e concatenar palavras, fundindo-as em moldes frasais adequados, o estudante tem algo a dizer. Sua expressão é geralmente satisfatória.Há evidentemente Aprender a escrever é em grande parte aprender a encontrar idéias e concatená-las. Assim como não é possível dar o que não se tem, não se pode transmitir o que a mente não criou.Um aglomerado de frases desconexas, mal redigidas, mal estruturadas, um acúmulo de palavras que se atropelam sem sentido e sem propósito, frases que procuram fundir idéias inexistentes ou que foram mal pensadas ou redigidas é comumente o resultado de muitas redações. Isto porque não podiam dar o que não tinham, ou seja um mínimo de gramática indispensável (grafia, acentuação, pontuação, um pouco de morfologia e um pouco de sintaxe), mínimo suficiente para permitir que se adquiram certos hábitos de estruturação de frases modestas, mas claras, coerentes, objetivas.A experiência nos ensina que as falhas mais graves das redações resultam menos das incorreções gramaticais do que da falta de idéias ou da má concatenação.Escreve realmente mal quem não tem o que dizer. Não lhe bastam as regrinhas gramaticais, nem mesmo o vocabulário de que possa dispor. Portanto, é preciso fornecer-lhe os meios de disciplinar o raciocínio, de estimular-lhe o espírito de observação dos fatos e ensiná-lo a criar idéias: ensiná-lo, enfim, a pensar.